Sou adepta total do reaproveitamento de papel. Guardo todo e qualquer papelzinho que tenha um lado em branco. Tudo aqui em casa vira papel de rascunho, papel de bilhete, papel de qualquer-coisa-útil. E foi assim na última sexta-feira. Peguei um papel qualquer da pilha que estava guardada e anotei nele o que o Adriano deveria comprar no supermercado. E lá foi ele com a lista enfrentar um supermercado lotado.
Como a minha letra estava horrorosa (yes, I know that), meu santo maridinho teve que andar pelo supermercado com a lista bem na altura dos olhos, todo concentrando, tentando decifrar o que eu havia escrito. Ele conta que percebeu que as pessoas olhavam para ele e sorriam. E ele achou aquilo meio estranho, mas como é muito simpático, retribuía os sorrisos.
Depois de quase uma hora no supermercado e de um carrinho cheio, ele largou na esteira do caixa a listinha de compras, só que do outro lado, aquele em que eu não havia escrito nada. E vejam só o que ele encontrou:
Como chegou em casa um tanto quanto chateado com a minha mania de reaproveitamendo de papéis, não quis posar para a foto que registraria este momento. Aí o Fofão, que está até agora gargalhando com a história, me ajudou a simular a cena para vocês entenderem como o meu adorável marido ficou passeando pelo supermercado.