Nos chás de panela de Soledade, a noiva tem que, usando apenas o tato, adivinhar o que é cada um dos presentes que ela ganha. Cada vez que erra, deve tirar uma peça de roupa. Achei que isso era um constrangimento excessivo pra minha pessoa. Do jeito que eu entendo de objetos de cozinha, óbvio que ia ficar sem nada nos cinco primeiros presentes. Ia ser uma vergonha dupla na frente das parentas e amigas, ainda mais na frente das parentas do futuro marido. Por isso, decidi não fazer.
Mas agora descobri que em Porto Alegre há outras modalidades de chá de panela. Bem mais light e humanas. No da Márcia, minha madrinha-afilhada, cada vez que ela errava o presente, uma convidada a maquiava como bem entendesse. Claro que o resultado foi desastroso. Mas melhor com maquiagem borrada e roupa do que sem as duas coisas, né?
Mas a grande atração do chá foi uma lista de perguntas respondida pelo noivo, o Maurício, cujas respostas a noiva tinha que acertar. Que orgulho senti do meu afilhado-padrinho. Ô respostas criativas! Quando perguntaram sobre uma de suas manias, ele respondeu de bate-pronto “eu tenho manias?”
Animada com a brincadeira, usei a mesma lista de perguntas com o Adriano. Queria ver o quanto nós nos conhecíamos. A lista começava com uma pergunta sobre que roupa eu estava usando na primeira vez em que nos encontramos. FRALDAS foi a resposta do meu maridinho. Achei desnecessário continuar o jogo.
Imagina! Quando você usava fraldas, o Adriano nem frequentava o parquinho lá de casa. Acho que a primeira vez que ele te viu, você estava de polainas e maria-chiquinha.
ResponderExcluirOlá. Chegeui aqui e gostei muito do seu jeito de escrever. Tô te seguindo, ok?
ResponderExcluirhahahahahahahahahahahahahahahahaha
ResponderExcluirquem garante que vocês nunca se encontraram nos corredores da pediatria soledadense ã ã?