Um pedido

Vou fazer uma coisa muito feia agora: depois de dias e dias sem escrever aqui, apareço justamente pra pedir uma coisa. Mas não é pra mim, é pra minha sobrinha fofolete, então estou desculpada. =)

Seguinte galera: Giulie e suas amigas inseparáveis estão participando de um concurso de redação. Ganha o grupo que tiver mais votos. E vocês podem votar! Vejam que isso é uma oportunidade de fazer uma galerinha feliz sem precisar doar nada, sem se vestir de palhaço, sem participar de hora do conto ou qualquer outra coisa. É só votar! Simples, fácil e não gera quatro anos de arrependimento como normalmente acontece em outras eleições.

Então, atenção ao procedimento! Copiem o link abaixo e colem no seu navegador (não me perguntem porque, mas só clicar no link não funciona. Tem que copiar e colar mesmo). Depois, peçam para os amigos e parentes fazerem o mesmo. Giulie e suas amigas se comprometem a enviar para vocês energias cósmicas positivas em agradecimento.

http://www.inventandohistoriapurezone.com.br/Historia_Det.aspx?id=EE756C3F33A42FCAC4EC64F35FEC43B2

Se elas ganharem, levam um Iphone e outras coisas mais. Quando eu estava na escola, ganhei um concurso de redação. Na época, o texto era escrito a mão, nada de escrever pela internet com a ajuda de corretor de texto. Mas mais demodèe que isso, é o prêmio que ganhei: um rádio toca-fitas CCE! Evoluir de toca-fitas CCE pra Iphone em 11 anos não é nada mal, hein? A Giulie não deve nem saber o que é um toca-fitas... nem o que é fita... muito menos CCE...e talvez depois de ler isso já não me ache uma dinda modernosa.

Agradecimentos compulsivos pelos seus votos! Mais que um Iphone, elas ganharão incentivos! Até porque o Iphone vai virar demodèe também, enquanto o incentivo permanece (tanto que escrevo esse blog).

Aconteceu o que eu tanto temia.

Estávamos assistindo a um filme ótimo e no momento de maior suspense, naquela horinha que você se segura no sofá e olha com olhos esbugalhados para a TV, começaram os comerciais. Até aí tudo bem porque sou publicitária e acho que a propaganda sempre enriquece os homens (poucos homens, é verdade, mas ok). Como acontece toda vez que começam os comerciais, o Adriano trocou de canal. E trocou, trocou, trocou. Trocou mais uma vez, e mais outra, e outra. E o que aconteceu? Nos perdemos! Sim, éramos dois ilhados em meio a dezenas de canal da Net. A gente não lembrava em que canal era o filme que estávamos assistindo e não conseguimos voltar para ele antes de perder o gran finale. Dá pra acreditar nisso? Desde que eu percebi que o controle remoto é incontrolável quando está com o Adriano, eu tinha medo que isso acontecesse. Até que demorou.

Novos tios

Atendi o celular.
- Alô.
- Oi Flavia. É o tio.
Em alguns poucos segundos, repassei toda a minha lista de tios tentando combinar a imagem de cada um com a voz que acabara de ouvir. Todos os irmãos da mãe, todos os irmãos do pai, os tios que não são tios mas ganharam este apelido ao longo do tempo... nada combinava!

Abri a boca pra dizer "acho que você ligou para o número errado", mas um ou dois neurônios pensaram mais rápido e me lembraram que desde o dia 07 de março ganhei mais uma lista de tios. Ops. Revisei esta nova lista e bingo! Descobri que estava falando com um tio que veio de bônus quando adquiri meu marido.

Naquele momento percebi que a minha família duplicou (ou triplicou, talvez). Preciso me acostumar com isso pra evitar novos silêncios profundos quando atender o telefone e ouvir este tipo de frase.

Os homens da casa agora são amigos!

Na semana passada o Gustavo, meu sobrinho, sequestrou o Fofão e o levou para Soledade. Nem preciso dizer que isso foi ideia do Adriano, né? Pois no último sábado meu maridinho foi para Soledade e eu dei a ele a missão de resgatar o Fofãozinho. Na verdade não foi bem uma missão e sim uma condição. Ou ele entrava em casa com o Fofão, ou nem entrava! (tá, antes que o João me chame de esposa má, eu ia deixar ele entrar sim, mas só depois que suplicasse muito)

Então o Adriano chegou de Soledade e foi direto me buscar no aeroporto. Quando eu abro a porta do carro, vejam quem está lá:



Sim! Fofãozinho viajou três horas do ladinho do meu marido, com cinto de segurança e tudo. O Adriano até admitiu que os dois bateram o maior papo. Parece que no começo da viagem a conversa estava um pouco tensa, mas aos poucos foram falando sobre o que um não gostava no outro, trocaram confissões e quando chegaram aqui já estavam mui amigos. Tanto que, de Canoas a Porto Alegre, vieram ouvindo Roberto Carlos e cantarolando em total sintonia a música favorita do Adriano "eu voltei, e agora é pra ficar, porque aqui, aqui é o meu lugar".

Agora a paz reina no nosso lar.

E agradeço a ajudinha da minha mãe, que pagou o resgate do Fofão e delicadamente forçou sua volta a Porto Alegre.

1/2 ano + completo!

Gente! Hoje faz 1/2 ano que casamos! E não acho que passou rápido. Parece que estamos casados há anos! E isso nem é ruim. :-) Tá sendo ótimo poder esquecer a toalha de banho e só gritar para que ela apareça, e isso é só um exemplo dos pontos positivos nesta aventura.

Estou viajando e só vou encontrar o querido esposo daqui há algumas horas. Terá ele outra surpresa? Creio que não, mas vai saber, né? Torçam amigos!

Surpresa!

Eu AMO surpresas. Amo fazer e amo receber surpresas.
Há alguns dias o Adriano fez uma surpresa linda e disse: "quero ver se isso vai pro blog, porque lá só aparecem as coisas ruins que eu faço". Mentira pura! Vocês sabem bem que eu elogio meu maridinho quando ele merece. :-) E ele merece bastante, até! Então aí vai mais uma historinha fofa desse soledadense romântico que tem uma esposa que lhe inspira ser ainda mais romântico! hehehehe

Cheguei em casa depois de um dia pesado de trabalho e uma aula de pilates-consumidora-de-calorias. Cansada, só pensava em dormir. Eis que abri a porta e vi toda a casa escura e algumas velas espalhadas pela casa. Quando meus olhos se acostumaram com o escuro, vi o meu marido fofo segurando um buquê de flores lindo. Na mesa, um jantar maravilhoso e vinho.

Gastei uns 10 segundos revisando mentalmente todo o calendário na tentativa de encontrar alguma data importante que eu havia deixado escapar da minha lembrança. Início do namoro? Noivado? Casamento? Primeiro beijo? Brigamos e fizemos as pazes? Nada! Era só um surpresinha mesmo.

Desconfiada, pensei que ele havia aprontado alguma e estava pedindo desculpas adiantadas. Teria me traído? Quebrado um abajur? Matado o fofão? Detonado o meu computador? Colocado fogo na casa? Também não. Pelo menos não que eu tenha descoberto. Dizem as más línguas que ele deve estar lendo algum livro sobre como fugir da rotina do casamento. Não acredito. Ele já sabe tudo. :-)