Dizem por aí que depois que a gente casa, aquele doce namorado vira um marido mandão. Pois de tanto ouvir isso, achei que era hora de me aperfeiçoar:
- Segunda e terça-feira fiz um curso chamado Líderes Eficazes
- Quarta fiz outro: Gestão da Estratégia
- Amanhã farei outro sobre Administração do Tempo
- E semana passada participei de uma palestra com um dos estrategistas da campanha do Obama.
Agora estou confiante de que permanecerei no controle da relação. E logo dominarei o mundo!
Na palestra do "amigo" do Obama, achei que era boa uma oportunidade para fazer uma pergunta sobre um dilema que há tempos carrego comigo. Coisas de comunicação que, como não é o tema aqui, não contarei detalhes. Mas esclareço um dia para os interessados em me ouvir falar, falar, falar, falar. Bom, eis que surgiu a dúvida na minha cabecinha e eu dividi com a Lu Cattony. Ela me deu o maior apoio para fazer a pergunta em voz alta. E lá foi a ruiva levantando o bracinho. Me apresentei com nome e sobrenome e falei o que tinha pra falar. Não sei o que aconteceu, se foi culpa da tradução simultânea ou o que, mas o Obaminha entendeu tudo errado e respondeu com um ar debochado que parecia estar a ponto de dizer "óbvio que não, ruiva estúpida!". A galera riu de uma piadinha sutil que o moço fez ao responder minha pergunta. Eu me senti péssima, muito péssima. Tive vontade de olhar para a Lu e dizer bem alto "viu Lu, te falei que era assim! Nem precisava ter perguntado!" Mas aí achei que era muita sacanagem com a minha amiga e me contive a rir junto com a galera e a olhar rapidinho se havia alguém filmando aquele momento. Não havia. Ufa! Menos mal um mico público que um mico cinematográfico, né?! Eu juro para vocês que a minha pergunta fazia sentido. E era boa! E a Lu está aí pra confirmar. Devia ser tão boa que o aprendiz de Obama nem entendeu. Aham.
Mas o que importa é que saí disso tudo pronta para dominar o meu marido e o mundo. Se antes me chamavam de ruiva má, imaginem agora que tenho toda esta técnica! hehehe Ou melhor: Rá Rá Rá (risada de ruiva má)
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Padrinhos (ainda mais) famosos
Eles não dançaram no casamento, mas andam fazendo o maior sucesso. Nossos padrinhos virtuais estavam ontem na capa do Segundo Caderno da ZH e em deram entrevista a um blog de literatura. Aqui está Carol. Aqui está Diego.
Pra quem não entendeu nada: Carol e Diego são grandes amigos nossos que estão morando em Paris e por isso não puderam participar do casamento. Quer dizer, isso é o que dizem. Eu acho que não vieram para não precisar dançar.
Pra quem não entendeu nada: Carol e Diego são grandes amigos nossos que estão morando em Paris e por isso não puderam participar do casamento. Quer dizer, isso é o que dizem. Eu acho que não vieram para não precisar dançar.
terça-feira, 26 de maio de 2009
Resgate de emoções e de um velho vestido
Sábado fomos ao casamento do Douglas e da Julia em Soledade. Muito bom, mas muito estranho assistir a um casamento depois de já ter casado. A sensação é bem diferente da que se tem antes de passar por todo o ritual. Pra começar, ficamos nervosos junto com os noivos. E depois começam as dúvidas: "será que isso aconteceu no nosso?", "será que o padre disse isso para nós?" É, por mais incrível e triste que seja, a gente lembra muito pouco do próprio casamento.
Mas todas as dúvidas foram respondidas no dia seguinte, porque recebemos o DVD do nosso casamento! Gente, foi muita emoção assistir. A Mara se puxou muito e fez um DVD lindo. E revivemos cada minuto! Confesso que eu fiquei mais nervosa quando assisti ao vídeo do que quando entrei na igreja. E acho que o pai também, porque deu uma "choradinha" boa.
O melhor de tudo foi ver cenas muito comentadas, mas que nós só ouvimos falar, como o João mascando chiclé na entrada da Igreja, o Junior assinando no lugar errado e atrapalhando todos os outros padrinhos, a Fabi chegando desesperada na Igreja, o pai caminhando na pontinha do pé e espremendo a barriga para passar entre o meu véu e a decoração sem derrubar nada, a Fê procurando o brinco que foi arrancado enquanto lutava pelo buque, e muito mais!
Depois de ver o DVD, bati um papinho com Deus e agradeci por cada um dos nossos convidados. Nossa, queridos, ainda hoje fico emocionada de ver todos vocês lá dividindo aquele momento com a gente! E todos muito lindos! Ai como eu amo essa gente!
Mas como não poderia faltar, contarei agora mais uma peripécia da ruiva que vos fala. Desde muito antes de eu nascer, perambulava pelas casas da família um vestido preto maravilhoso, todo acinturado, bordado, chiquérrimo! Me contavam que aquele vestido era de uma tia muito chique, que um dia se cansou dele e deu para a minha avó. Como a vó Eva não tinha o corpinho adequado, mas tinha humor de sobra, usava o tal vestido nos chás com as amigas, hora enrolado na cintura, hora nos ombros...
Pois achei que era o momento de levar o vestido de volta à sociedade. Me inspirei nos modelitos da Barbie e mandei reformar. Fiquei uma semana comendo só legumas para garantir que eu ia entrar no tal vestido, enquanto a costureira fazia milagres. E lá me fui para o casamento, linda e ruiva e sem respirar. Como o vestido estava guardado há 40 anos e estava muito justinho, tinha medo de respirar e estourar tudo. Subir escadas era outro problema, mas nisso o Adriano me deu uma forcinha. Meu marido recebeu sérias instruções antes de sair de casa:
- não me faça rir
- não suba as escadas correndo
- não me convide para dançar de forma muito expansiva
- fique sempre supervisionando se o vestido continua inteiro
- se ouvir qualquer barulho de tecido rasgando, me abrace
Mas nem com todas essas instruções eu saí ilesa desta aventura.
Uma das recepcionistas da festa pisou no babado do vestido (que eu havia colocado porque o vestido original era curto demais pra mim). Ela continuou caminhando e eu fui sendo puxada como um carretel quando você puxa a linha - girando. Graças a Deus um convidado segurou a moçoila e desprendeu o meu babado do salto dela. E eu, fina que sou, continuei sorrindo. O jeito foi cortar com uma faca o pedaço de babado que ficou pendurado e seguir feliz pelo salão.
Até hoje não sei como consegui sobreviver ao meu casamento sem pagar um micão desses. Quer dizer, sei sim, passei o carma para o João. :-)
Mas todas as dúvidas foram respondidas no dia seguinte, porque recebemos o DVD do nosso casamento! Gente, foi muita emoção assistir. A Mara se puxou muito e fez um DVD lindo. E revivemos cada minuto! Confesso que eu fiquei mais nervosa quando assisti ao vídeo do que quando entrei na igreja. E acho que o pai também, porque deu uma "choradinha" boa.
O melhor de tudo foi ver cenas muito comentadas, mas que nós só ouvimos falar, como o João mascando chiclé na entrada da Igreja, o Junior assinando no lugar errado e atrapalhando todos os outros padrinhos, a Fabi chegando desesperada na Igreja, o pai caminhando na pontinha do pé e espremendo a barriga para passar entre o meu véu e a decoração sem derrubar nada, a Fê procurando o brinco que foi arrancado enquanto lutava pelo buque, e muito mais!
Depois de ver o DVD, bati um papinho com Deus e agradeci por cada um dos nossos convidados. Nossa, queridos, ainda hoje fico emocionada de ver todos vocês lá dividindo aquele momento com a gente! E todos muito lindos! Ai como eu amo essa gente!
Mas como não poderia faltar, contarei agora mais uma peripécia da ruiva que vos fala. Desde muito antes de eu nascer, perambulava pelas casas da família um vestido preto maravilhoso, todo acinturado, bordado, chiquérrimo! Me contavam que aquele vestido era de uma tia muito chique, que um dia se cansou dele e deu para a minha avó. Como a vó Eva não tinha o corpinho adequado, mas tinha humor de sobra, usava o tal vestido nos chás com as amigas, hora enrolado na cintura, hora nos ombros...
Pois achei que era o momento de levar o vestido de volta à sociedade. Me inspirei nos modelitos da Barbie e mandei reformar. Fiquei uma semana comendo só legumas para garantir que eu ia entrar no tal vestido, enquanto a costureira fazia milagres. E lá me fui para o casamento, linda e ruiva e sem respirar. Como o vestido estava guardado há 40 anos e estava muito justinho, tinha medo de respirar e estourar tudo. Subir escadas era outro problema, mas nisso o Adriano me deu uma forcinha. Meu marido recebeu sérias instruções antes de sair de casa:
- não me faça rir
- não suba as escadas correndo
- não me convide para dançar de forma muito expansiva
- fique sempre supervisionando se o vestido continua inteiro
- se ouvir qualquer barulho de tecido rasgando, me abrace
Mas nem com todas essas instruções eu saí ilesa desta aventura.
Uma das recepcionistas da festa pisou no babado do vestido (que eu havia colocado porque o vestido original era curto demais pra mim). Ela continuou caminhando e eu fui sendo puxada como um carretel quando você puxa a linha - girando. Graças a Deus um convidado segurou a moçoila e desprendeu o meu babado do salto dela. E eu, fina que sou, continuei sorrindo. O jeito foi cortar com uma faca o pedaço de babado que ficou pendurado e seguir feliz pelo salão.
Até hoje não sei como consegui sobreviver ao meu casamento sem pagar um micão desses. Quer dizer, sei sim, passei o carma para o João. :-)
quarta-feira, 20 de maio de 2009
É assim que o condomínio se comunica com o meu marido
terça-feira, 19 de maio de 2009
Delícias da vida a dois!
Hoje estava lá no trabalho, toda concentrada, quando de repente me deu uma saudade grande do meu esposo. Na mesma hora peguei o telefone para sugerir a ele que nos encontrássemos depois do trabalho. E aí me dei conta de que eu não precisa fazer isso. Era ÓBVIO que a gente ia se encontrar, afinal MORAMOS NO MESMO LUGAR! :-)
Ri sozinha de alegria quando me dei conta disso.
Que facilidade morar junto, né? Muito mais prático que a usual vida de namorados.
Eu ainda me surpreendo com a maravilha que é! Delícia!
Ri sozinha de alegria quando me dei conta disso.
Que facilidade morar junto, né? Muito mais prático que a usual vida de namorados.
Eu ainda me surpreendo com a maravilha que é! Delícia!
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Glorioso Sto Antonio!
Hoje uma amiga contou que a medalhinha de Santo Antonio que ela ganhou no casamento está fazendo efeito. E já é a segunda pessoa que me faz o mesmo relato. Sem falar na Márcia, que está com o casamento marcado. Vejam só! Parece que está funcionando mesmo! Dizem elas que, desde que ganharam a medalhinha, tem que deixar os celulares desligados na sexta-feira, porque chovem ligações! (tá, isso eu inventei agora, mas que as duas andam desfilando por aí com pré namorados, isso é verdade!)
Garotas solteiras, agarrem-se nas medalhinhas!
Garotas solteiras, agarrem-se nas medalhinhas!
domingo, 17 de maio de 2009
Em SP
Há 15 dias fizemos nossa primeira viagem como casados (excluindo, claro, a lua de mel e as várias idas a Soledade). Fomos para São Paulo, um lugar que eu amo por todo o agito e possibilidades que tem. Um lugar que o Adriano não conhecia e com o qual tinha o maior preconceito. Tinha. Graças a Deus já não tem mais. Ufa!
A Fabi, nossa anfitriã e auto-intitulada primeira madrinha, caprichou na recepção! Uma semana antes da viagem nos enviou uma programação detalhada em 4 páginas mais divertidas que qualquer folheto de agência de viagens. Quando chegamos lá, surpresa! Uma caixa de bombons, um porco massageador e um bilhetinho de boas vindas enfeitavam nosso quarto. Calma, leitores. Explico já: o porco massageador é uma almofada em forma de porco e que serve pra fazer massagens no pescoço quando você está precisando relaxar. O único problema é que às vezes ele se auto-liga e você tem que sair correndo pela casa em busca do tal porco até conseguir desligá-lo.
No segundo dia, mais surpresas! Fomos acordados com aquela música lenta da nossa "valsa" em volume suficiente para despertar nós e todos os vizinhos. Acordamos assustados e vimos a Fabi entrando no quarto com uma bandeja cheia de coisas gostosas. Sim, ganhamos café na cama com cardápio chique: torradinhas, queijo brie e geléia de frutas vermelhas (a foto aí do lado mostra bem a minha cara horrorosa de "acordei assustada e ainda nem sei quem sou").
Nossa anfitriã foi tão maravilhosa que ainda conseguiu distrair o Adriano em lojas de eletrônicos durante toda uma manhã enquanto eu comprava roupas na José Paulino. Sem falar que nos levou acidentalmente a um show gratuito, que na verdade não era gratuito, mas que foi para nós. Não sei se porque a audiência estava baixa ou se porque estávamos com cara de pobres. Ou de importantes, vai saber.
Depois de toda a mordomia e de ser levado ao Museu do Futebol, a lojas de jogos de videogame, a museus incríveis, a livrarias gigantescas, a restaurantes cool e várias cafeterias, o Adriano não cansava de dizer que se eu não existisse, ele casaria com a Fabi. Como eu ainda existo, ok.
A Fabi, nossa anfitriã e auto-intitulada primeira madrinha, caprichou na recepção! Uma semana antes da viagem nos enviou uma programação detalhada em 4 páginas mais divertidas que qualquer folheto de agência de viagens. Quando chegamos lá, surpresa! Uma caixa de bombons, um porco massageador e um bilhetinho de boas vindas enfeitavam nosso quarto. Calma, leitores. Explico já: o porco massageador é uma almofada em forma de porco e que serve pra fazer massagens no pescoço quando você está precisando relaxar. O único problema é que às vezes ele se auto-liga e você tem que sair correndo pela casa em busca do tal porco até conseguir desligá-lo.
No segundo dia, mais surpresas! Fomos acordados com aquela música lenta da nossa "valsa" em volume suficiente para despertar nós e todos os vizinhos. Acordamos assustados e vimos a Fabi entrando no quarto com uma bandeja cheia de coisas gostosas. Sim, ganhamos café na cama com cardápio chique: torradinhas, queijo brie e geléia de frutas vermelhas (a foto aí do lado mostra bem a minha cara horrorosa de "acordei assustada e ainda nem sei quem sou").
Nossa anfitriã foi tão maravilhosa que ainda conseguiu distrair o Adriano em lojas de eletrônicos durante toda uma manhã enquanto eu comprava roupas na José Paulino. Sem falar que nos levou acidentalmente a um show gratuito, que na verdade não era gratuito, mas que foi para nós. Não sei se porque a audiência estava baixa ou se porque estávamos com cara de pobres. Ou de importantes, vai saber.
Depois de toda a mordomia e de ser levado ao Museu do Futebol, a lojas de jogos de videogame, a museus incríveis, a livrarias gigantescas, a restaurantes cool e várias cafeterias, o Adriano não cansava de dizer que se eu não existisse, ele casaria com a Fabi. Como eu ainda existo, ok.
sexta-feira, 15 de maio de 2009
A volta da sexta-feira depressiva
Alegria de pobre dura pouco.
O meu esposo acabou de chegar. Depois de me ouvir falando animadamente sobre os planos para o final de semana (vide post abaixo), ele disse que não vai dar porque amanhã vai participar de um CAMPEONATO DE FUTEBOL DA FIRMA, seguido de CHURRASCO DE INTEGRAÇÃO.
Fala sério!
Oh homens! Oh futebol, terrível inimigo das mulheres!
O meu esposo acabou de chegar. Depois de me ouvir falando animadamente sobre os planos para o final de semana (vide post abaixo), ele disse que não vai dar porque amanhã vai participar de um CAMPEONATO DE FUTEBOL DA FIRMA, seguido de CHURRASCO DE INTEGRAÇÃO.
Fala sério!
Oh homens! Oh futebol, terrível inimigo das mulheres!
Dança da chuva
Eu sempre odiei ficar muito tempo em casa. Ficava irritadíssima se me convidavam para assistir TV em pleno final de semana. Sempre amei comer fora.
E uma simples sexta-feira sem programação em Porto Alegre sempre foi um pesadelo. Várias vezes chorei sentada no sofá porque não tinha nenhum "evento" pra ir e todos meus amigos pareciam estar muito ocupados. E era aí que eu me afundava em barras e barras de chocolates-anti-depressivos. Já cheguei até a conversar com uma psicóloga sobre esse sofrimento desumano da tal sexta-feira em Porto Alegre.
Mas algumas coisas estranhas estão acontecendo... não sei se são sintomas de velhice ou de vida conjugal.
Eis que hoje me encontro em um total estado de alegria. Querem saber por quê?
- É sexta-feira
- Não tenho nada para fazer hoje
- Está chovendo e frio, o que torna minha casa ainda mais aconchegante
- Tem um pão caseiro em cima da mesa, queijo e presunto na geladeira
- Tenho uma pilha de livros e revistas ainda não lidas e que parecem muito atrativas
Agora estou aqui esperando ansiosamente o Adriano chegar para ir até o mercado buscar mantimentos que garantam nossa sobrevivência até segunda-feira SEM PRECISAR SAIR DE CASA. Imaginem que maravilha ficar dois dias sem sair de casa, de pijama, ouvindo o barulhinho da chuva. Mal posso esperar...
E o cara do rádio acabou de dizer "tempo bom Porto Alegre. Amanhã teremos um dia ensolarado". Não sei a qual Porto Alegre ele se refere, porque a minha certamente não é. Estou fazendo dança da chuva pra continuar assim como está. E se tiver trovão, vai ficar ainda melhor. E se terminar a luz... uhu! será ainda mais divertido porque nem os "bum! Ah! Arrrr" do videogame do meu esposo vou ter que ouvir.
E uma simples sexta-feira sem programação em Porto Alegre sempre foi um pesadelo. Várias vezes chorei sentada no sofá porque não tinha nenhum "evento" pra ir e todos meus amigos pareciam estar muito ocupados. E era aí que eu me afundava em barras e barras de chocolates-anti-depressivos. Já cheguei até a conversar com uma psicóloga sobre esse sofrimento desumano da tal sexta-feira em Porto Alegre.
Mas algumas coisas estranhas estão acontecendo... não sei se são sintomas de velhice ou de vida conjugal.
Eis que hoje me encontro em um total estado de alegria. Querem saber por quê?
- É sexta-feira
- Não tenho nada para fazer hoje
- Está chovendo e frio, o que torna minha casa ainda mais aconchegante
- Tem um pão caseiro em cima da mesa, queijo e presunto na geladeira
- Tenho uma pilha de livros e revistas ainda não lidas e que parecem muito atrativas
Agora estou aqui esperando ansiosamente o Adriano chegar para ir até o mercado buscar mantimentos que garantam nossa sobrevivência até segunda-feira SEM PRECISAR SAIR DE CASA. Imaginem que maravilha ficar dois dias sem sair de casa, de pijama, ouvindo o barulhinho da chuva. Mal posso esperar...
E o cara do rádio acabou de dizer "tempo bom Porto Alegre. Amanhã teremos um dia ensolarado". Não sei a qual Porto Alegre ele se refere, porque a minha certamente não é. Estou fazendo dança da chuva pra continuar assim como está. E se tiver trovão, vai ficar ainda melhor. E se terminar a luz... uhu! será ainda mais divertido porque nem os "bum! Ah! Arrrr" do videogame do meu esposo vou ter que ouvir.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Para vocês rirem da ruiva aqui
Segunda-feira, logo após um final de semana inteirinho ouvindo comentários (alguns bem engraçadinhos) sobre o tal outdoor do post aí de baixo, recebo uma ligação da minha mãe dizendo que o Adriano e eu aparecemos na TV. Aparecemos sim, lá no meio da multidão que caminhava pela Exposol. Eu achei aquilo engraçado e pensei comigo mesmo "poxa, a mídia está nos perseguindo nos últimos dias". Desliguei o telefone e logo tocou o meu celular:
Flavia- Alô?
Voz feminina - Oi Flávia, aqui é a Ana da Zero Hora
Flavia - Oi... (neste momento, sinto um frio na barriga e uma tremedeira nas pernas. Por alguns segundos prevejo uma foto nossa estampada no Caderno Donna)
Voz feminina - Você pode falar agora?
Flavia - Claro!
Voz feminina - Estou ligando para confirmar o número do seu cartão de crédito para a cobrança da sua assinatura de jornal.
Se eu fosse um desenho animado, seria neste momento que explodiria o balão do meu pensamento. Foi aí que que a ruiva-má-realista que existe no meu corpinho teve um ataque de riso da coitada da ruiva-doce-inocente que divide espaço com ela.
Tá, agora eu sei que 90% de vocês estão rindo da minha cara e os outros 10% estão meio apavorados, meio preocupados com a minha capacidade de imaginação.
Flavia- Alô?
Voz feminina - Oi Flávia, aqui é a Ana da Zero Hora
Flavia - Oi... (neste momento, sinto um frio na barriga e uma tremedeira nas pernas. Por alguns segundos prevejo uma foto nossa estampada no Caderno Donna)
Voz feminina - Você pode falar agora?
Flavia - Claro!
Voz feminina - Estou ligando para confirmar o número do seu cartão de crédito para a cobrança da sua assinatura de jornal.
Se eu fosse um desenho animado, seria neste momento que explodiria o balão do meu pensamento. Foi aí que que a ruiva-má-realista que existe no meu corpinho teve um ataque de riso da coitada da ruiva-doce-inocente que divide espaço com ela.
Tá, agora eu sei que 90% de vocês estão rindo da minha cara e os outros 10% estão meio apavorados, meio preocupados com a minha capacidade de imaginação.
domingo, 10 de maio de 2009
Costas famosas
No penúltimo post comentei que uma surpresa estava por vir. Lembram disso? Pois chegou o momento da revelação! Tchã nã nã nã!
Há uns dez dias, recebi um email da fotógrafa do casamento perguntando se autorizávamos que ela usasse uma foto nossa em um OUTDOOR NA ENTRADA DE SOLEDADE. "Claro que sim, mas escolhe uma foto em que eu esteja bem bonita!" foi a minha resposta i-me-di-a-ta. Nem preciso dizer que ficamos nos achando o máximo, né? Nem contei pra família pra deixar que eles vissem o outdoor e levassem um choque. Mas mais tarde descobri que eles também já sabiam e também estavam escondendo de mim para que eu visse e levasse um choque. Ai, ai, ai... não sei quem é mais inocente... eu ou eles...
Pois eis que sexta-feira, chegando em Soledade, avistamos o tal outdoor. E para nossa surpesa, quem mais aparece é a Fê e o João! Vejam abaixo.
Pois é, pessoas. A fotógrafa seguiu o meu pedido de escolher uma foto em que eu estivesse bonita e me colocou de costas. Acho que isso quer dizer alguma coisa... :-(
Ainda bem que sou ruiva e noiva ruiva é coisa rara, como já comentamos aqui. Ainda mais noiva ruiva em Soledade. Então pode ser que as pessoas me reconheçam. O pior é o Adriano, que além de não ter alguma coisa que o caracterize de costas ainda encolheu os ombros na hora da foto. Vejam que parece que ele não tem pescoço!
E a Fê, óbvio, está rindo sozinha. Dizendo que isso é a prova real de que ela era a mais bonita do casamento. E o pai jura que a Fabi também aparece na foto. E ela acredita. O que um pai não faz pra agradar a filha, né? Pois quem achar a Fabi aí, que levante a mão e faça um comentário.
Ah! Frase do meu pai: "o João aparecem bem de frente. Ele e as bochechas rosas". Veja bem, Juanito. Eu sou reconhecida pela ruivisse e tu pelas bochechas. Pelo menos temos algo nos diferencia da multidão, né?
Há uns dez dias, recebi um email da fotógrafa do casamento perguntando se autorizávamos que ela usasse uma foto nossa em um OUTDOOR NA ENTRADA DE SOLEDADE. "Claro que sim, mas escolhe uma foto em que eu esteja bem bonita!" foi a minha resposta i-me-di-a-ta. Nem preciso dizer que ficamos nos achando o máximo, né? Nem contei pra família pra deixar que eles vissem o outdoor e levassem um choque. Mas mais tarde descobri que eles também já sabiam e também estavam escondendo de mim para que eu visse e levasse um choque. Ai, ai, ai... não sei quem é mais inocente... eu ou eles...
Pois eis que sexta-feira, chegando em Soledade, avistamos o tal outdoor. E para nossa surpesa, quem mais aparece é a Fê e o João! Vejam abaixo.
Pois é, pessoas. A fotógrafa seguiu o meu pedido de escolher uma foto em que eu estivesse bonita e me colocou de costas. Acho que isso quer dizer alguma coisa... :-(
Ainda bem que sou ruiva e noiva ruiva é coisa rara, como já comentamos aqui. Ainda mais noiva ruiva em Soledade. Então pode ser que as pessoas me reconheçam. O pior é o Adriano, que além de não ter alguma coisa que o caracterize de costas ainda encolheu os ombros na hora da foto. Vejam que parece que ele não tem pescoço!
E a Fê, óbvio, está rindo sozinha. Dizendo que isso é a prova real de que ela era a mais bonita do casamento. E o pai jura que a Fabi também aparece na foto. E ela acredita. O que um pai não faz pra agradar a filha, né? Pois quem achar a Fabi aí, que levante a mão e faça um comentário.
Ah! Frase do meu pai: "o João aparecem bem de frente. Ele e as bochechas rosas". Veja bem, Juanito. Eu sou reconhecida pela ruivisse e tu pelas bochechas. Pelo menos temos algo nos diferencia da multidão, né?
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